SOBRE MIM

Aureo Augusto é conhecido por sua militância na área das práticas integrativas e complementares (anteriormente já foi homenageado por ser precursor no nordeste do Brasil destas práticas), por haver introduzido na Bahia há mais de 30 anos o parto domiciliar planejado, o parto de cócoras, é cidadão benemérito de Palmeiras e, mais recentemente, é conhecido também por fazer parte de uma equipe de saúde que é considerada referência para a Bahia (da USF de Caeté-Açu). Esta unidade de saúde recebe estudantes, mestrandos e doutorandos de todo o Brasil, interessados em estagiar ali. Sua atuação na Unidade de Saúde da Família de Caeté-açú (Vale do Capão), lhe rendeu em 2017 o título de Comendador da Ordem do Mérito Médico, a mais alta honraria concedida a profissionais de saúde pelo Ministério da Saúde. Sua atividade incansável na divulgação de boas práticas (em parto, alimentação, tratamentos naturais e educação) começaram há muito tempo: Durante mais de 25 anos atendeu em ambulatório gratuito (no Instituto Lothlorien) à população do Vale do Capão (Palmeiras-BA), acompanhando tratamentos de doenças, acompanhamento de gestação e acompanhamento de partos domiciliares. Depois foi contratado e por fim concursado pela prefeitura de Palmeiras passando a atender na USF de Caeté-Açu como funcionário público do SUS, o que potencializou sua ação junto à comunidade. Ainda em 1980 já dava cursos e palestras sobre a gravidez e o parto natural, como o curso na Clínica Uno em maio de 1980 (que também foi reproduzido em outros lugares como Feira de Santana e Santiago de Chile). Ou o curso sobre alimentação natural em junho de 1982 na Clínica Fênix (Salvador) que foi ministrado também em Aracajú, Itapetinga e outras cidades. Porém de maior impacto foram os cursos gratuitos para população do campo, que ocorreram de 1987 a 1995 no Vale do Capão (no Instituto Lothlorien), em Palmeiras, intitulados AGENTES DE SAÚDE (antes que o governo federal criasse os Agentes Comunitários de Saúde), quando eram contatadas associações camponesas da Bahia as quais enviavam para o Vale do Capão, pessoas de suas comunidades que se destacavam por cuidar de seus vizinhos. Em Lothlorien recebiam aulas sobre práticas integrativas, alimentação integral e outros temas ligados à saúde que se comprometiam a passar para suas comunidades. Estas pessoas vinham de lugares tão distantes quanto a Ilha de Itaparica, Vitória da Conquista ou Itaetê. A repercussão foi suficiente para que cidades como Seabra e Iraquara, considerassem a participação nestes cursos como pré-requisito para a admissão como Agentes Comunitários de Saúde quando o governo federal criou este programa. Este curso ainda foi proferido em duas oportunidades em 2006 e 2007 para população camponesa na cidade de Jequié e Arataca a convite da vice-reitoria da UNEB. Ainda divulgando as práticas integrativas, em maio de 1988, a convite do Governo do Estado do Rio de Janeiro, ministrou para médicos o curso “Hidroterapia” no Hospital das Laranjeiras. Recentemente (2017) começou uma série de programas no YouTube que tratam de práticas integrativas, com inclusive um curso (intitulado Medicina da Vida) ao vivo e gratuito, para aqueles interessados em saúde. Fora da área de saúde, colaborou com a execução do curso AGENTES DE EDUCAÇÃO, criado pela educadora Cybele Amado, no Vale do Capão (Palmeiras-BA), que atraiu a atenção de municípios vizinhos e foi o embrião do Projeto Chapada, o qual se notabilizou pelos resultados em alfabetização, gerando por fim o Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP) no qual foi sócio fundador e ainda participa como sócio efetivo (sem remuneração). Este instituto vem recebendo sucessivos reconhecimentos pelos resultados de seus programas que se caracterizam por forte participação dos destinatários de suas ações e pelo baixo custo do investimento com resultados excelentes.